A mágica da tecnologia
Orlando Ribeiro
A tecnologia da informação já não é nenhuma novidade. Os nossos antepassados, pressionados pelas necessidades de seu tempo, aprenderam a duras penas a buscar as soluções possíveis para resolver seus problemas. Eles não tinham computadores, mas foram capazes de estabelecer os princípios matemáticos e contábeis para gerir seus negócios. Construíram, pirâmides, caravelas e bibliotecas. Eles foram práticos. Usaram os recursos que estavam disponíveis. Software e hardware são alguns dos recursos de nossa época. Produtos oriundos do conhecimento acumulado ao longo dos séculos, que apesar do jeitão “High Tech”, não passam de ferramentas que devem cumprir sua função: Resolver problemas. É certo que o domínio do conhecimento é fundamental para o nosso desenvolvimento. Desde o surgimento da escrita, do papel e da imprensa até a era da Internet, observamos que a informação é o combustível do progresso humano. Quem sabe pode. A expansão do conhecimento e o poder que o seu domínio proporciona é evidente. Todo mundo quer, mas custa muito dinheiro, planejamento e trabalho. De fato, apoderar-se do conhecimento custa cada vez mais caro porque a questão fundamental não é apenas ter informação, mas, sobretudo, possuir a informação que realmente precisamos e que trará resultados positivos para o nosso negócio. Para complicar o cenário, a quantidade de informação produzida tornou-se absurdamente grande. A velocidade com que ela é produzida também acaba reduzindo bastante o seu prazo de validade. Transformaram a informação em “commodity”. A partir deste ponto, a quantidade e a qualidade da informação travam um duelo mortal onde os modismos tecnológicos travestidos de inovação muitas vezes trazem mais problemas do que soluções. Com efeito, verificamos que não é mais possível estudar e trabalhar sem computadores para nos ajudar a buscar a informação certa, de qualidade, aquela que gera valor. Conseqüentemente, é incrível o