A MORAL KANTIANA
É necessário lembrar, toda a vez que se faz filosofia, ou que se critica outro pensador de que nada " cai do céu". É necessária uma concatenação lógica de raciocínio para que todos os raciocínios possam ser reproduzidos,e assim, quando chegamos a pensar por nós mesmos, raciocinamos por toda a raça humana. Outras pessoas podem, a partir da lógica da qual já nos utilizamos, chegar aos mesmos raciocínios que chegamos. Assim, quando Immanuel Kant diz que não devemos fazer aos outros aquilo que nós não queremos que façam a nós, tenho de admitir que esse raciocínio, como todos os raciocínios que temos, inclusive Immanuel Kant, e comentados por ele mesmo, pela primeira vez, tiveram uma origem, sendo impossível admitir que tenhamos tido algum tipo de raciocínio que tenha tido origem na metafísica da linguagem, ou seja, houve um primeiro sentimento que originou em Kant esse raciocínio.Tomando-se as razões possíveis e eliminando-se as improváveis, o que nos leva a crer que Kant tenhaa sentido, ao desenvolver toda a sua teoria moral, é o fato de que ele próprio tenha convivido muito tempo, em sua infância com a DOR da ausência de propriedade. Para isso, e para que possamos chegar em seu raciocínio original, temos de admitir que a moral de Kant está pautada no receio de prejudicar outra pessoa que viesse a tomar alguma conduta litigante contra nós e que viesse a nos levar à perda de propriedade.Ou seja, quando chego a sentir dó de uma pessoa passando por dificuldade que seja, é pelo fato de me imaginar no lugar dela, e se consigo me imaginar no lugar dela é por estar sentindo ou tentando sentir a DOR que ela eventualmente sinta, em sua AUSÊNCIA DE PROPRIEDADE , ou deficiência física ou mental qualquer. E para sentir tal sorte de infelicidade em minha vida é por admitir, primariamente, a perda de propriedade, sem o que não há o que falar em projeção ou em sensibilidade .Assim sendo é forçoso admitir que a moral de Kant, que eu coloquei no título