A mineração esta crescendo no pais
Ao mesmo tempo em que o Brasil se torna um mercado atraente para mineradoras locais e estrangeiras, empresas daqui investem no mercado externo. É o caso da Vale, que inaugurou, no começo de outubro, a produção na mina de Lubambe, na Zâmbia, como parte do projeto Konkola North, que inclui uma mina subterrânea, usina e infraestrutura relacionada, localizado no cinturão de cobre do país africano, o projeto tem capacidade estimada para produção de 45 mil toneladas métricas de cobre concentrado por ano.
Com investimento de US$ 400 milhões, o projeto faz parte da joint venture entre a Vale e a African Rainbow Minerals, que detém 80% da operação, onde a brasileira aproveita o know-how adquirido na mineração de larga escala em ambientes tropicais. Os 20% restantes pertencem à Zambia Consolidated Copper Mines.
A jazida possui uma vida esperada de 28 anos e deve atingir a capacidade máxima de produção em 2015, com potencial de expansão para 100 mil toneladas métricas anuais a partir de 2020. Com ela, a Vale espera impulsionar ainda mais sua produção total de cobre, que fechou os nove primeiros meses do ano em 211 mil toneladas.
A mina em Zâmbia não é a primeira investida da Vale no mercado de cobre fora do país. A mineradora também mantém ativos no Canadá e no Chile, que produziram 100 mil toneladas nos nove primeiros meses do ano.
A Vale também lidera a produção nacional. Sossego e Coqueirinho, no Pará, são as duas principais minas da empresa em operação no país. Mas a grande aposta da mineradora nesse segmento é a mina de Salobo e sua expansão, Salobo II, também no Pará, um investimento total de US$ 2,5 bilhões. A primeira, com capacidade nominal estimada para 100 mil toneladas, entrou em produção em junho. Já a expansão está prevista para o primeiro semestre de 2014.
O bom momento do mercado também estimula outras empresas, como a Mineração Caraíba que, associada à suíça Glencore (atualmente em processo de fusão