A Matriz Energ Tica Nos Transportes Urbanos
Desde a chegada da indústria automobilística ao Brasil, iniciada na gestão do ex-presidente Washington Luís (década de 1920), sendo acelerada e promovida durante o governo de Juscelino Kubitschek (anos 50 e início dos anos 60), a demanda por veículos automotores vem aumentando, não importando se o veículo é para uso pessoal, transporte de cargas, transporte em massa ou para o trabalho.
O problema é que, desde então, houve um crescimento rápido e acelerado das indústrias no Brasil, e, enquanto a população Brasileira progredia geometricamente e migrava do campo para a cidade em busca de empregos nas fábricas, aumentando a mão de obra para as indústrias e, de certa forma, a demanda por veículos e outros produtos industrializados, os poluentes, lançados tanto pela indústria quanto pela queima dos combustíveis dos automóveis recém-chegados, começaram a agredir notoriamente o meio-ambiente de um país que ainda era pouco poluído. Dentre os principais componentes que compõem a poluição da camada atmosférica estão o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono(CO2),e óxidos de nitrogênio e enxofre, todos resultantes da queima de combustíveis fósseis compostos, principalmente, por hidrocarbonetos. Estes combustíveis são, desde o início da indústria automobilística, os mais utilizados para veículos automotores. No entanto pesquisas recentes mostram que os combustíveis mais utilizados ultimamente não são os mais eficientes, além de a maioria não ser sustentável. Dados do Ibama indicam que,aproximadamente, 46,2% dos poluentes são originados por veículos automotores. De um modo bem geral, os veículos de pequenos e médios portes como motos e automóveis utilizam como fonte de energia, em sua maioria, a gasolina e o álcool (etanol).
Combustíveis tradicionais
Por ser um combustível fóssil, a gasolina é considerada mais poluente que o etanol. Além disso, a busca por petróleo implica em gastos enormes com sua extração e produção,