A maquete manual como estímulo à criatividade na formação de arquitetos e urbanistas
A maquete, assim como o desenho, tem papel fundamental no processo de elaboração de projetos de Arquitetura e Urbanismo. A maquete como modelo físico de escala reduzida do que está sendo projetado, seja um edifício ou complexo urbano, é um instrumento de extensão do desenho, com a vantagem de possibilitar a manipulação da terceira dimensão que é real. Durante o processo criativo, são importantes os estudos par meio dos modelos de massa para analisar o conjunto da volumetria e o impacto da sua implantação em relação ao entorno. Esse tipo de maquete alimenta a reflexão do arquiteto e revela-se de grande importância no processo de projeto. Os recentes avanços no processo de projeto tem ocorrido em uma abordagem "de cima para baixo", desprezando os requisitos tanto para abstração como do detalhe que estão envolvidos em um processo de desenvolvimento simultâneo. A maquete, nessa fase, é útil para testar idéias globais e, assim, enriquecer o processo, interagindo com as demais linguagens gráficas. A hipótese do mesmo supõe que, na formação do arquiteto urbanista, as maquetes de concepção física e manual são fundamentais para treinar a habilidade de mão-olho, sendo importante instrumento para estimular o sensação e a percepção ao espacial e tectônica, contribuindo para o aguçamento do processo criativo na fase inicial do projeto. Assim, o objetivo da pesquisa consistiu em verificar como o uso da maquete de concepção física pode ser suporte criativo nas fases iniciais da forma ao dos arquitetos urbanistas. Para tanto, realizou-se uma pesquisa a ao por meio de oficinas de maquetes junto a alunos no estágio inicial de um curso de Arquitetura e Urbanismo. A partir da análise dos resultados, o trabalho aponta diretrizes gerais para o uso da maquete física manual como instrumento pedagógico de estímulo à criatividade na formação projetual dos arquitetos e urbanistas .
(frança