A liguagem clássica da arquitetura, resumo cap. 6
Laugier, o homem que expôs ao mundo a imagem da casa primitiva, ou “choupana rústica” como fonte de toda beleza arquitetônica, e a definia como a arquitetura “pura”, pois esta continha elementos como a coluna e a forma triangular de um frontão, mas do seu ponto de vista a casa primitiva era apenas a redução do templo clássico em sua expressão mais simples.
Tal arquitetura que tomou forma, em fins do século XVIII, tinha implicações bastante utópicas, e uma das sua manifestações mais surpreendentes é a cidade ideal projeta e nunca executada do arquiteto francês Ledoux, publicada em 1805. Uma cidade Imaginária, para uma sociedade também imaginária. ( a ilust 107 do livro, mostra uma parte da mesma, onde seria um centro de educação sexual para adolescentes.)
A paixão de Ledoux por edifícios concebidos como um agregado de formas geométricas simples, foi compartilhada por outros arquitetos de sua época, e mesmo posteriores, como o alemão Karl friederich, em seu Altes Museum, em berlim, o resultado é simples e de grande efeito, uma massa retangular cujos lados são definidos por sequencia de colunatas.
A Liguagem da arquitetura Clássica ainda se mostra viva e as ordens não só estão presentes, mas controlam o projeto, ainda que pareça estarmos no Limiar da arquitetura moderna este só seria trasposto mais tarde, entre do séc XIX E XX.
O estilos Históricos são a grande preocupação do século XIX . Edificios clássicos eram constantemente construídos , porém os projetos se reportavam aos passado não, apenas a à Grécia ou a Roma, mas a praticamente todas as fases do seu desenvolvimento
Nesse mesmo Momento, o pensamento ativo e progressista da época de Laugier tomou uma direção que se pode considerar inesperada, Talvez fosse inevitável que transferissem a idéia de uma arquitetura racional da antiguidade clássica para a idade média. O maior teórico francês do séc XIX, Eugene Viollet-le-duc, passou a maior parte de sua vida estudando a arquitetura gótica como meio