a internet
O inquérito foi realizado através de cinco perguntas a 900 especialistas na área, entre eles, professores universitários e responsáveis por empresas tecnológicas.
Esta ‘sessão’ do estudo foi a mais provocadora das quatro. Duas das perguntas debruçavam-se sobre a possibilidade da Internet estar a modificar o intelecto humano. Questionava-se também se as inovações tecnológicas continuariam a surpreender a humanidade.
As duas últimas tinham um carácter mais social, a saber: se continuaria a existir o princípio de «neutralidade da rede» e se daqui a dez anos seria ainda possível ser-se «anónimo» na Internet.
As conclusões parecem ser animadoras. Dos 900 especialistas, 76 por cento acredita que a Internet está a tornar o ser humano mais inteligente. Isto vem contradizer um artigo publicado em 2008 na revista «The Atlantic», intitulado «Is Google Making Us Stupid?» (Estará o Google a tornar-nos estúpidos?), de Nicholas Carr. Ali, um grupo de neurologistas e psicólogos defendia que o fácil acesso a dados e a própria forma de navegar na Internet limitava a nossa capacidade de concentração.Neste estudo, a maior parte dos especialistas acredita que a Internet potencia das habilidades mentais. Apenas 21 por cento considera que o seu impacto será negativo. Carr está entre eles pois acredita que o preço da rapidez de acesso à informação é “a perda de profundidade do pensamento”.
Hal Varian, da Google, contrapõe esta opinião defendendo que a Google está a tornar-nos mais informados. “A pessoa mais inteligente do mundo pode estar atrás de um arado na China ou na Índia. Disponibilizar