A Inteligência
Uma grande parte dos investigadores acredita que o ambiente/cultura em que uma pessoa é criada contribui para a formação integral da sua personalidade e inteligência, podendo mesmo promover ou impedir o desenvolvimento de determinadas doenças físicas ou mentais (Ridley, Watson, Tolman, Skinner): «A mãe natureza não impediu claramente a determinação das nossas capacidades intelectuais para cegar o destino de um gene ou genes; Ela deu-nos pais, aprendizagem, linguagem, cultura e instrução para nos podermos programar» (Ridley, M., 1999); uma outra parte (bem menor) sustenta que a biologia joga um papel mais importante que o ambiente e que as pessoas estão geneticamente programadas para se tornarem naquilo que são, por isso, coisas como alcoolismo ou mesmo a inteligência são biologicamente herdados, pois nada no ambiente poderá modificá-las de forma radical. existem também algumas similitudes na inteligência entre crianças que não possuem qualquer relação de parentesco mas foram criadas conjuntamente na mesma casa, contudo, este género de similitudes não são tão elevadas quanto as que se encontram entre os irmãos e, em especial, os gémeos. Em geral, o que estes estudos nos indicam é que não existe um único fator definitivo que influencie diretamente e de forma única a inteligência: quer a «herança genética», como o modo e local em que o indivíduo é criado exercem extrema influência. Isto, porque a inteligência não se encontra 100% determinada pela genética, logo, qualquer que seja a inteligência natural de um indivíduo (mesmo considerando que se encontra maioritariamente determinada pela genética), ela poderá ser melhorada ou obstruída (nem que seja numa percentagem minoritária) pelo ambiente (moral, político, ético, educacional, ético, social, etc.), em que o indivíduo se desenvolve. A inteligência que pode ser medida designa-se de QI (coeficiente de inteligência). O coeficiente de inteligência pode, de facto ser