A influência da escravatura na marginalização dos negros
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O Brasil, durante boa parte de sua história, foi um país que utilizou e dependeu muito da mão de obra escrava, já que era de baixo custo e abundante. Não é à toa que o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. A época de escravidão no Brasil se estendeu por mais de dois séculos, até que, por fim, o Brasil começou a sofrer forte pressão do Império Britânico para que abolisse a escravatura, já que as colônias do Império Britânico também eram grandes produtoras de açúcar e buscavam ampliar seu mercado consumidor, mas o Brasil era forte concorrente, já que sua mão de obra era escrava e, consequentemente o preço do açúcar era significantemente mais baixo. Com as constantes discussões e pressão sofrida da Inglaterra, que já havia abolido a escravidão e era parceiro comercial do Brasil, o Brasil começa a ceder, até que, em 1888, foi assinada, pela princesa Isabel, a Lei Áurea, que libertou os escravos dos cativeiros. Após a abolição da escravatura no Brasil, os negros libertos sofriam forte preconceito, já que naquela época os negros eram considerados inferiores aos brancos e eles não tinham conhecimento do básico, tal como ler e escrever. Com tais preconceitos, milhares de negros não conseguiram arrumar emprego, moradia e o que comer, por isso acabaram ou voltando a trabalhar em campo ou entrando no mundo do crime para sobreviver. Como eram muito pobres, os negros libertados acabaram por ir para as partes mais afastadas da cidade – os morros. Com ajuda mútua e pegando tudo o que achavam útil que encontravam pela frente, foram construídos os barracos e “puxadinhos” – nascia assim as favelas. Tal fato ainda é refletido de uma forma negativa em nossa sociedade atual. O racismo ainda prevalece forte devido às lembranças passadas e da imagem do negro como criminoso e do branco como o correto. O negro atual é bem mais respeitado do que antes, porém, infelizmente, ainda vivemos com resquícios do racismo.