a influencia da revolução industrial na arquitetura
Tais obras tinham como principais materiais ferro fundido e vidro, que embora já existissem na história, eles são tratados aqui como novos materiais, devido a sua nova e ampla forma de utilização.
Quanto à aplicabilidade do material, o ferro só era aplicado como elemento complementar nas edificações: correntes, tirantes ou anéis, armaduras. Transmitia estabilidade, era à prova de fogo e encontrou novas aplicações: grades, peitoris, escadas metálicas, divisões e decorações. Depois da segunda metade do século XVIII teremos uma produção em larga escala de ferro fundido e a substituição dos pilares de madeira. Quanto à sua funcionalidade, venciam vãos maiores e eram incombustíveis. Os arquitetos Boulton e Watt desenvolveram na Inglaterra construções industriais que marcaram uma nova etapa no uso do ferro e serviram como modelo.
O ferro, um material de construção artificial, sofreu uma série de evoluções, tanto em sua maneira de aplicação quanto em sua estrutura física molecular que dá origem aos mais diversos tipos de aço na atualidade.
O sistema dos elos chatos de ferro forjado (Samuel Brown - patenteado em 1817), foi ao poucos sendo substituído pelo uso do cabo trefilado. O cabo de aço foi amplamente difundido na construção de estruturas suspensas, utilizando-se do fio trefilado. Os processos de fabricação in loco (trança espiral) foram desenvolvidos a partir da substituição dos elementos de suspensão em barras de ferro.
A grande evolução do ferro se deu nas pontes (ex: Ponte do Brooklin, em NY, de Vicat - 1883 - vão de 487m). Durante o final do séc. XIX, elas foram responsáveis pelo aparecimento de cordas e fios treliçados.
O ferro era evitado nas moradias, mas