Revolução Industrial
A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, integra o conjunto das “Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, que sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para Contemporânea.
Em seu sentido mais pragmático, a Revolução Industrial significou a substituição da ferramenta pela máquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo como modo de produção dominante. Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana para motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social, e econômica, que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média.
A Inglaterra industrializou-se cerca de um século antes de outras nações.
O neoclassicismo é um movimento artístico que, a partir do final do século XVIII, reagiu ao barroco e ao rococó, e reviveu os princípios estéticos da antigüidade clássica, atingindo sua máxima expressão por volta de 1830. Não foi apenas um movimento artístico, mas cultural, refletindo as mudanças que ocorrem no período, marcada pela ascensão da burguesia. Essas mudanças estão relacionadas ao racionalismo de origem iluminista, a formação de uma cultura cosmopolita e profana;
A pregação da tolerância; a reação contra a aristocracia e a Revolução Industrial inglesa.
Entre as mudanças filosóficas, ocorridas com o iluminismo, e as sociais, com a revolução francesa, a arte deveria tornar-se eco dos novos ideais da época: subjetivismo, liberalismo, ateísmo e democracia. Esses foram os elementos utilizados para reelaborar a cultura da antigüidade clássica, greco-romana.
No século XVIII, as rápidas e constantes mudanças acabaram por dificultar o surgimento de um novo estilo artístico. O melhor seria recorrer ao que estivesse mais à mão: a equilibrada e democrática