A importância dos planos e forma nas composições de arte
FORMA
Todo ato de perceber uma FORMA no mundo é um ato intelectual de destacar um significado. A FORMA é o oposto da insignificância, é a presença em si. Na Comunicação Visual, em especial, toda FORMA tem contorno e superfície, e é criada sobre algum tipo de suporte.
O contorno é o limite exterior da forma, uma espécie de fronteira entre o significado (FORMA) e o insignificante (FUNDO). O SUPORTE é qualquer meio material onde se realiza a FORMA, podendo ser desde uma folha de papel, a tela de um computador ou o bloco de pedra onde se lavra uma escultura. Conceitualmente, a FORMA é uma relação que permanece constante mesmo que mudem os elementos aos quais ela se aplica. Um triângulo pode ter vários tamanhos ou inúmeras formas, mas a triangularidade permanece constante, independente de suas características.
AS PRINCIPAIS FORMAS BÁSICAS
As formas geométricas básicas, que podem gerar todas as outras mediante variações dos seus componentes, são as três já conhecidas como a Trilogia do Design : o quadrado, o círculo e o triângulo. Cada uma dessas formas nasce de maneira diferente, tem medidas internas próprias e comporta-se de modos diversos ao ser explorada.
As montagens com certo número de formas geram grupos de formas com novas características, ocasionam efeitos de: negativo / positivo; dupla imagem; imagens ambíguas; figuras impossíveis. E ainda, encontraremos fenômenos como: decomposição, recomposição; ritmos visuais e, dentre tantas outras, formas que já possuem em si uma indicação de direção e de movimento. O PLANO
Conceitualmente, a trajetória de uma linha em movimento, (em outra que não seja sua direção intrínseca) se torna um plano.
Como elemento visual, possui comprimento e largura, tem posição e direção, é limitado por linhas e define os limites extremos de um volume.
Em uma superfície bidimensional, todas as formas planas que não são comumente reconhecidas