A importância dos materiais didáticos para a aprendizagem
A utilização de recursos didáticos para ilustrar a aula não é recente, desde muito antes do surgimento das escolas, o homem aprendeu a utilizar a ludicidade para ensinar, e os primeiros brinquedos inventados tinham função educativa.
Ao longo da história da educação diversos educadores utilizaram recursos didáticos como Comenius(1657), Pestalozzi e Fröebel (séculos XVIII e XIX), pois já acreditavam que por meio das aulas diferenciadas o aprendizado se tornaria mais dinâmico e significativo.
Os recursos didáticos foram evoluindo com o passar do tempo, bem como a sua denominação, eles ficaram conhecidos como “recurso audiovisual, educação visual, recursos de aprendizagem, tecnologia da educação, meio educacional”, entre outros. Independentemente da maneira como são chamados, o importante é que esses recursos se tornaram necessários nas atividades escolares, pois podem promover o conhecimento com mais qualidade, ao mesmo tempo que torna o processo ensino-aprendizagem mais prazeroso para o aluno.
Schramm classificou os materiais didáticos, considerando a evolução e aplicação, da seguinte forma:
1) Meios de ensino de primeira geração: cartazes, mapas, gráficos, quadro-negro, etc.
2) Meios de ensino de segunda geração: manuais, livro-texto, testes impressos, etc.
3) Meios de ensino de terceira geração: fotografias, rádio, televisão, discos, etc.
4) Meios de ensino de quarta geração: instrução programada, laboratório de línguas, e uso de computadores, etc.
Diante do avanço da tecnologia educacional, acrescenta-se ainda uma quinta geração, em que os materiais didáticos utilizados seriam o uso da internet, DVD, retroprojetor, Datashow, etc. Nérici (1971) classifica os materiais didáticos em: Permanente de trabalho
(Quadro-de-giz, etc.) Informativo (jornais, revistas, etc.) Ilustrativo Visual (gravuras, etc.) Audiovisual (projetores, etc.) e Material Experimental
(Aparelhos que podem ser