A importância do diálogo social

RESENHA JULIANA TRAJANO DE SOUZA
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AS PERCEPÇÕES FRAGMENTADAS
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O governo e as grandes empresas se utilizam desses sistemas técnicos para produzir a atual globalização por meio dessa exigência da racionalidade e do absolutismo que conforma os comportamentos de forma que favoreça o mercado. Esse sistema político que produz a atual globalização passa uma mensagem do que deve ser primordial na forma de pensar da sociedade e em sua necessidade universal de forma tão técnica e indiscutível que faz a sociedade acreditar ser esta lógica indispensável ao funcionamento da mesma.
A COMPETITIVIDADE, A AUSÊNCIA DE COMPAIXÃO
“ A competitividade comanda nossas forma de ação. O consumo comanda nossas formas de inação. ”(P.46)
Percebe-se no mundo globalizado de hoje a competitividade se colocando como regra, todos querem vencer uns aos outros a todo custo e essa concorrência acaba por justificar os diversos individualismos existentes seja na vida econômica, na política, na ordem do território ou na ordem social e individual que enxerga o outro como objeto. Essa forma de olhar o outro é uma forma perversa de sociabilidade. O que também contribui para isso é a falta de influência da Filosofia na formulação das Ciências sociais que acaba por fragilizar a sua interpretação da sociedade, do mundo. E é esta interpretação essencial para se implantar novas concepções sobre o valor a atribuir a cada objeto, indivíduo, relação, lugar, legitimando novas formas financeiras que conduzem tanto a economia quanto a vida das pessoas.
O CONSUMO E SEU DESPOTISMO
Atualmente a produção do consumidor precede à produção dos bens do serviços, o consumo é organizado antes para depois organizar a produção. A tirania da informação impõe ao homem a sua vontade, este consumo desenfreado incentiva o indivíduo ao imobilismo e ao narcisismo pelos estímulos estéticos, sociais e morais. O mundo de hoje tecido pelo consumo e pela competitividade acaba por reduzir o indivíduo a