a importancia das navegaçoes
INTRODUÇÃO
Este trabalho irá abordar assuntos pertinentes a constituição imperial de 1824, apresentando os antecedentes históricos e os acontecimentos posteriores a sua outorgação. Foi fundamental para a realização deste trabalho, citar nomes como Napoleão Bonaparte, D.João VI, D.Pedro I e D.Pedro II e acontecimentos como: o bloqueio continental, decretado por Napoleão Bonaparte, fechando o continente europeu à Inglaterra a fim de desorganizá-la. Napoleão, devido à economia portuguesa se encontrar na época subordinada à inglesa, ordenou a invasão do pequeno reino ibérico, forçando a fuga da corte para o Brasil. Os ingleses, por terem financiado tal fuga, obrigaram D. João VI a assinar três tratados com a Inglaterra, que são: Tratado de Aliança, Tratado de Comercio e Navegação e Tratado de regulamentação das relações postais entre os dois reinos. Com a vinda da família real para o Brasil, a situação de Portugal tornou-se calamitosa, esses fatores resultaram na Revolução do Porto, forçando D. João IV a retornar a Portugal e aceitar o retorno do pacto colonial. Contudo, o poder administrativo do Brasil se transferiu para D. Pedro, que, consciente dos decretos enviados pela Corte exigindo seu retorno e da reação de praticamente todas as classes sociais do Brasil contra a recolonização, decidiu a favor da ruptura com Portugal, fazendo assim nosso país independente. Tendo em seu reinado, como características marcantes a transição, as crises econômica, financeira, social e política, voltou-se o pensamento na formação de uma Assembléia Constituinte para elaborar uma constituição própria, que após conflitos com Portugal e Brasil, foi outorgada em 1824. A nossa primeira constituição possuía características e ideologias próprias, auxiliando o reconhecimento externo de nossa independência política e econômica. Porém, o declínio brasileiro, com a perda de mercado e com a alta quantia de juros que deveriam ser pagos, fez com que perdêssemos