Tratado de tordesilhas
Durante toda a história foi um mar de extrema importância. Na Antiguidade foi usado como rota marítima de comércio pelos fenícios, gregos e romano. Estes últimos dominaram suas águas por séculos e passaram a chama-lo de “Maré Nostrum”, que em latim significa “Nosso Mar”. Com o domínio árabe na Península Ibérica e norte da África, durante os séculos VIII e XIV, o Mar Mediterrâneo foi pouco usado para fins comerciais. Nos séculos XV e XVI, genoveses e venezianos voltaram a dar destaque para o mar, pois o utilizaram como rota marítima de comercio, principalmente, de especiarias (cravo, canela, noz moscada, açafrão, pimenta, gengibre) vindas da Ásia.
Importância das navegações para a burguesia, monarquia e a igreja
Um fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis. Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em Absolutismo e mercantilismo).
O pionerismo português – escola de sagres e novas tecnologias de navegação
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.
período das Grandes Navegações
As grandes navegações foram um conjunto