A IMAGEM DO SUJEITO NOS AMBIENTES CIBERNE TICOS Catharina Gaissler

UNIVERSIDADE FUMEC
Catharina Gaissler Santos

TRABALHO PARA A MATÉRIA DE ANÁLISE DE IMAGEM

2013
Belo Horizonte UNIVERSIDADE FUMEC
Catharina Gaissler Santos

TRABALHO PARA A MATÉRIA DE ANÁLISE DE IMAGEM
Trabalho sobre o texto “A imagem do sujeito nos ambientes cibernéticos” com comentário.

2013
Belo Horizonte

A IMAGEM DO SUJEITO NOS AMBIENTES CIBERNÉTICOS

Nas práticas coletivizadas de convívio na internet, nos sítios de redes sociais e de relacionamentos, com seus avatares e nicknames, se oferecem os chamados “coquetéis identitários” aos seus dispersos - e dispersivos - frequentadores. Infere-se daí que os nossos hábitos coletivos, pelas estratégias majoritárias do discurso, sofrem agora escansões imperceptíveis de simulação, rumo a um modo muito sutilizado de consumo. E isto, se estende a identidades subjetivas postiças, de modos de ser, de viver, de se perceber.

O imaginário cibernético simplificou rasteiramente a noção de “consciência”, ao associar o software à mente que, por sua vez, é dependente do hardware que o contém - o nosso corpo. A hostilidade esquizofrênica entre mente e corpo implícita no enigma metafísico da dualidade tradicional existente no núcleo da condição humana, acentua-se no cibermundo, expresso num ódio ao corpo. Almeja-se, portanto, a uma alienação do corpo indesejado e a sua separação do espírito. Quando a informática e a internet se tornaram uma realidade de circunstâncias cotidianas, motivaram certas elucubrações relacionadas a tais transformações pessoais. A tecnologia da velocidade ameaça o aparecimento de desejos de escapar aos limites biológicos e às condições naturais do corpo, à história e até mesmo à morte.

O corpo e o cérebro reconstituídos a partir de informação poderiam redundar na conquista de um software sem um hardware, ou seja, da mente sem um corpo. Através de processos de mapeamento digital, camada por camada, da arquitetura neural, a neurocibernética acredita