A ilustração e a sociedade contratual
Uma nova etapa d pensamento burguês: O renascimento foi o momento de transição da sociedade medieval (ordem feudal) para o capitalismo moderno (sistema econômico focado na produção e na troca, na expansão comercial, na circulação crescente de mercadorias e de bens matérias.
O Cientificismo: O estímulo à invenção de máquinas que potencializassem a produção, com a promessa de prêmios em dinheiro, provocou uma verdadeira corrida por engenhos tecnológicos que acelerassem a produção e barateassem os produtos.
Nessas condições, incentiva-se a pesquisa cientifica e se disseminam atitudes de planejamento e racionalidade que, aos poucos, inserem-se na produção e no restante da vida cotidiana.
A Sociedade inteligível: A Ilustração, movimento filosófico que sucedeu na firme convicção da razão como fonte de conhecimento, na crítica a toda adesão obscuridade e a toda crença sem fundamentos racionais. Em relação a vida social, os filósofos da Ilustração procuraram entender a sociedade como um organismo vivo, ou seja, composto de partes interdependentes, cada uma delas com características e necessidades – agricultura, a industria, a cidade, o campo. Das relações entre e instâncias constituintes depende o funcionamento do todo, no qual se fundamenta o conceito de nação – um conjunto organizado de relações intersocietárias.
A Filosofia social dos séculos XVII e XVIII: O pensamento da Ilustração defendida a idéia da economia regida por leis naturais de oferta e procura que tendiam a estabelecer, pela livre concorrência. Fieis a essa proposta havias os economistas que apontavam na indústria e os que defendiam a agricultura como a fonte de toda riqueza, opondo-se ao uso ocioso que a nobreza fazia de suas propriedades agrárias – eram chamados de fisiocratas.
As leis naturais regulariam as relações econômicas e as sociedades seriam constituídas com base na vontade livre e nas relações contratuais firmadas entre os homens. Jean-Jaques