A história do preconceito contra as mulheres no esporte.
A história das mulheres no esporte, a polêmica sobre a prática de atividade esportiva por mulheres é tão antiga quanto à dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde os homens competiam nus e as mulheres eram proibidas até de assistir às competições. O veto às mulheres estava no primeiro item do regulamento Olímpico, que proibia a participação de mulheres em qualquer modalidade. Às mudanças foram lentas e que vários séculos se passaram antes que às mulheres começassem a conquistar o direito de praticar alguns esportes.
Na Idade Média, com o comportamento fortemente influenciado pela Igreja Católica, a prática esportiva ainda continuava proibida para as mulheres. Só a partir do Renascimento é que as mulheres foram liberadas a praticar algumas modalidades femininas. A mulher só consegue conquistar um espaço mais significativo no esporte após a mudança provocada pelas idéias dos filósofos humanistas. Apesar de vários avanços, a participação efetiva do sexo feminino nos esportes competitivos aconteceu apenas nos jogos olímpicos de 1900, onze mulheres foram até Paris, na França, para participar dos I Jogos Olímpicos da era Moderna. Desde então, a participação feminina nos Jogos Olímpicos tem crescido constantemente, a ponto de restarem poucas modalidades que não oficializaram as competições para os dois sexos.
Todas as atletas reconhecem problemas para a prática do esporte inerente ao sexo, como a gravidez, mas conseguem superá-lo juntamente com a dificuldade de patrocínio, divulgação na mídia e o preconceito. Argumentos como a masculinização da mulher esportista são derrubados todos os dias pela ciência ou pelas atletas, na medida em que se tornam mais conhecidas e respeitadas pela mídia. Nos esportes com bicicleta, apesar dos problemas, a participação das mulheres vem crescendo também de forma acelerada. No mountain bike, os resultados na categoria feminina ainda recebem críticas das atletas. Na prova das