A historia do tabaco
O tabaco começou a ser usado pelo homem há aproximadamente 1.000 a.C. Cientificamente denominado Nicotiana Tabacum, a planta foi trazida para o Brasil possivelmente pela migração das tribos tupis-guaranis. Quando os portugueses aqui desembarcaram, descobriram-na e passaram a usá-la, posteriormente a enviaram para a Europa, onde seu uso foi disseminado. No período da colonização, juntamente com a cachaça, era o produto mais importante utilizado no escambo escravista. No século XVIII, o marquês de Pombal regulamentou o plantio e a comercialização do tabaco. Posteriormente, no final do século XIX, suas folhas foram industrializadas e comercializadas sob a forma de cigarro. O fumo é semeado de setembro e de dezembro a janeiro, em áreas onde as geadas não ocorrem. No nordeste, o plantio do fumo é feito nos meses de julho e agosto, e a primeira colheita é feita entre setembro e outubro, segundo a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia. A semeadura é feita em canteiros e, depois que a semente germina, é replantada. A plantação de fumo pode ser atacada por insetos e pragas, em diferentes momentos do seu desenvolvimento, e, para o combate aos insetos daninhos, os fungicidas ou inseticidas são fornecidos pela indústria. O valor do fornecimento é descontado do pagamento futuro, feito depois que o fumo for classificado e determinado o preço da safra. O cigarro é apenas um dos produtos que utiliza o fumo como matéria-prima. A biotecnologia pesquisa outras áreas onde o fumo possa ser utilizado como matéria-prima, quais sejam, na indústria farmacêutica, na indústria de cosméticos, para a fabricação de papel e, atualmente, para a produção de biocombustíveis. Segundo dados recentes, a produção de fumo, que se concentra nos estados do sul, foi de 17% no estado do Paraná, 33% em Santa Catarina e 50% no Rio Grande do Sul. A produção total foi de 720 mil toneladas, produzidas em 730 municípios, ocupando área de 354 mil hectares,