A historia das coisas
A história das coisas
Reflexão
Com a globalização o mundo passou a caminhar a passos largos, e com ele as organizações, os governos, as pessoas.
Lembro-me de que nos anos 80 (eu era criança) e nos utilizávamos das longas cartas escritas a mão, ou da fita K7, ou de ligações através de um dos “orelhões”, para matarmos as saudades de um parente querido ou um amigo.
Nas ultimas três décadas, isto mudou para uma grande parte do mundo.
Quando entrei no mercado de trabalho, final dos anos 90, já estava inserida na era digital, e agradeço por isso. Confesso que não me imaginava utilizando uma máquina de escrever, ou tratando de algum assunto importante através de uma carta, cuja resposta seria incerta e/ou demorada.
Citando o Brasil como exemplo, se antes apenas os ricos tinham um aparelho telefônico em suas casas, hoje não precisamos ter grande poder financeiro para ter uma linha telefônica, ou um aparelho de TV, ou um microcomputador. Temos agora, maior facilidade/ poder de compra.
Se virmos tal mudança com positivismo, diremos que foi totalmente para melhor.
Porém, o filme de Annie Leonardo, “A história das coisas” trás à tona a realidade escondida por trás de um sistema que parece perfeito (Extração – Produção – Distribuição – Consumo – Tratamento de lixo), mas que na verdade é mascarado, pois, quando analisado com um pouco mais de cautela, fica claro de que nele:
As pessoas não têm valor;
A exploração desordenada do planeta não é levada em conta;
Não são considerados os malefícios à saúde de todos os envolvidos, inclusive do consumidor final;
Visa APENAS o lucro obtido pelas corporações e automaticamente, pelo Governo.
O lucro obtido através dele não é investido nas pessoas.
Em todas as etapas do sistema o ser humano é prejudicado de alguma forma:
1. Perde terras, saúde, vida
2. É explorado
3. Colabora com o sistema para que não pare de funcionar.
O consumo é