A Grande crise de 1929 e o Brasil
A CRISE DE SUPERPRODUÇÃO
O contexto inicial era de bons anos agrícolas, aparecimento de novas indústrias (automóvel), reinava o otimismo na bolsa de Nova Iorque.
Os investimentos em ações fez subir os seus valores, que não correspondiam aos lucros das empresas.
Os sinais de crise começaram na segunda metade da década, como a diminuição das exportações (a Europa recuperara da guerra) e a saturação do mercado interno.
Entrou-se num sistema de superprodução (maior oferta do que procura), o que gerou a diminuição da produção, a baixa dos preços dos produtos e a redução dos salários. Esse contexto acarretou na deflação.
DA CRISE DE SUPERPRODUÇÃO À CRISE FINANCEIRA
Em 1929, alguns investidores vendem as suas ações e, depressa o pânico se generaliza, no dia 24 de Outubro «quinta-feira negra», 13 milhões de ações foram colocadas à venda abaixo do preço real.
O crash da bolsa de Nova Iorque se estendeu a toda a economia. Os pequenos investidores ficam arruinados, devido aos empréstimos contraídos para jogar na bolsa. Os bancos reduziram os empréstimos e alguns abriram falência.
A falta de apoio bancário agravou as dificuldades das empresas, provocando o encerramento de muitas delas.
A GRANDE DEPRESSÃO
A crise de 1929, refletiu-se em outros continentes, em especial nos países capitalistas, mas também nos subdesenvolvidos. Dentre outros fatores, por conta da retirada dos capitais americanos do exterior e da retração do comércio.
OS PROBLEMAS SOCIAIS: DESEMPREGO E PROLETARIZAÇÃO
Em meio a isso tudo, a população encontrava-se com habitação em barracas e a viver da mendicidade.
A revolta perante a miséria e as condições de vida geraram ódio, suicídio, crime e tensões sociais. Os mais atingidos foram os operários com o desemprego, sem direito a qualquer indemnização ou subsídio.
Os agricultores não conseguiam vender os seus produtos e com isso a classe média viu reduzidos os seus rendimentos.
Tudo isto conduziu a uma alteração da