A gestão de recursos humanos em uma instituição pública brasileira de ciência e tecnologia em saúde: o caso Fiocruz
A falta de conhecimento nas práticas da gestão de Recursos Humanos de uma instituição significa entender os mecanismos estratégicos, operacionais, administrativos e normativos relacionados às questões relevantes de Recursos Humanos e as características do ambiente organizacional que interferem na sua implementação, podendo ser positivas ou negativas. Assim, deve-se considerar a diversidade e complexidade da Fiocruz e de suas Unidades, a multiplicidade de vínculos com os quais os trabalhadores se relacionam com a organização e a formação dos profissionais e gestores que nela atuam.
As transformações na evolução do capitalismo e da sociedade ocidental provocaram profundas mudanças nas relações de trabalho nas organizações, por sua vez, impulsionaram o surgimento, o desenvolvimento e a transformação de recursos humanos do antigo “Departamento de Pessoal” à chamada “Gestão Estratégica de Recursos Humanos”, passando pela fase Administração de Recursos Humanos.
Entretanto, na Fiocruz, a área de RH se desenvolveu muito lentamente, tentando fugir da nomenclatura “DP”, nem sempre com sucesso: Seja por desqualificação da função na organização, seja pela incapacidade de assumir funções e, de fato, agregar valor à organização. Diante disse, os autores demonstram que o atual estado da área de Recursos Humanos da Fiocruz ainda é da gestão clássica.
As ações já implementadas pelo planejamento de RH na Fiocruz, como por exemplo, Mesa de Negociação, deveriam ser mais estratégico do que burocrático, o que representaria para a organização um início de mudança da perspectiva cultural direcionada à visão estratégica de seus gestores, ressaltando que é fundamental que a