A geografia física numa perspectiva sistêmica aplicada ao ensino.
Luana Gaspar do Nascimento Lopes, em seu artigo A Geografia Física Numa Perspectiva Sistêmica Aplicada ao Ensino, contribui provocando diferentes percepções e reflexões sobre o papel da Geografia Física na análise do espaço geográfico, buscando deste modo, uma unicidade da Geografia. Segundo a autora, “Um dos grandes desafios da geografia é superar a dicotomia existente entre a Geografia Física e a Geografia Humana” (p. 01). Mas não se pode esquecer que a geografia deve ter uma visão global das coisas, logo não se pode estar à mercê deste tipo de fracionamento. Luana enfatiza que é necessário ir além deste fracionamento de forma a juntar o “saber geográfico” com o “fazer pedagógico”, atendendo assim, as necessidades do mundo real. Para a autora, quando o professor não consegue mesclar o natural com o social, é porque ele teve alguma falha na graduação e isso levará a deficiências na sua formação e por conseqüência no ensino fundamental e médio. Seguindo esta lógica, o professor deveria sistematizar os conteúdos, de forma que superasse as dicotomias e inter-relacionasse o social com o natural de modo a fomentar debates e críticas. Já que a temática é complexa, a autora propõe uma metodologia explicitada por George Bertrand. Esta metodologia é apoiada em três vertentes: Geossistema, Território e Paisagem. Onde estes mostram de forma clara a relação entre os aspectos físicos e humanos. O conceito de paisagem, para a autora, é algo amplo no qual entram aspectos naturais juntamente com a ação antrópica, onde os mesmos caminham indissociavelmente em busca da evolução. Logo a paisagem não pode ser considerada apenas como algo estático e natural, mas devem-se considerar os aspectos visíveis e invisíveis, estabelecendo conexões entre o homem e o meio. Nessa perspectiva deve-se lançar ao aluno propostas e