Sob o comando de Sean Porter, um grupo de adolescentes deliquentes saídos direto das ruas pesadas ganham uma fonte de esperança, ao serem oferecidos a chance de jogar futebol americano durante o tempo deles no centro de detenção juvenil. Fortes e em busca da redenção, eles procuram um meio melhor de expressar tal violência enquanto Sean Porter ajuda a relação deles com a vida e com o esporte. Depois de vários anos repletos de filmes que usam o esporte como plano de fundo para contar histórias de moral sobre o reconhecimento e a busca pela redenção, é difícil encontrar, por isso, mais um exemplar. A Gangue Está em Campo usa o futebol americana para tratar sobre uma história verídica, tocando em assuntos como o redescobrimento de sí mesmo e as escolhas que precisamos fazer. Não é nenhum novidade. Porém, vale lembrar que Coach Carter e especialmente Estrada Para a Glória fizeram seus trabalhos sobe a fórmula de forma digna e competente, já o novo filme estrelado pelo novo astro de ação The Rock infelizmente fica garrado nas emoções e esquece do conteúdo. Formulaico, o longa começa ótimo, com boas doses de drama e um clima adrenalinesco que entretem, mas a fórmula logo afunda e o filme se torna exatamente o que esperávamos. Revela uma direção inspirada mas o roteiro sempre decepciona com os clichés indesejáveis. A pieguice é outro fator incansávelmente presente durante praticamente toda a duração de duas horas, algo difícil de aceitar quando estamos diante de um fato verídico em que fica complicado identificarmos com os personagens ou com a narrativa. Enfim, o longa é profundamente problemático. Salva-se algumas excessões, como por exemplo o próprio Dwayne The Rock Johnson que tem uma presença necessária e mesmo não apresentando nada de novo, também não compromete. É um filme inspirador, mesmo raso, é aquela história previsível sobre crime e redenção que sempre arruma um jeito de te cativar e por momentos quase consegue. Mas quando o enredo decola o longa