A flauta

A Física por trás do som da Flauta Transversa

História do Instrumento
A flauta é um dos instrumentos de sopro mais antigos. A transversa, mais especificamente, é considerada como tendo chegado à Europa da Ásia, pelo Império Bizantino, durante a Idade Média. Por um século, só era encontrada na França e na Alemanha. No entanto, a partir do Renascimento, ela se espalhou através do seu uso militar.
Por volta do século 16 a flauta começa a aparecer como instrumento de câmara, mas com formas e tamanhos variados, exigindo transposições para se encaixar com os outros instrumentos. A partir do Barroco, a flauta começa a ganhar formas mais próximas das atuais, sendo dividida em três seções - mas ainda em madeira e sem chaves. Esse novo desenho causou alterações no som, aumentando o alcance da flauta.
Nessa época, o instrumento passou a integrar orquestras. As chaves começaram a aparecer por volta do século 19, também quando o instrumento passou a ser de metal. A flauta moderna foi inventada por Theobald Boehm, que experimentou com o instrumento entre 1832 e 1847, até criar o bocal em forma de parábola e as chaves levantadas.

flauta moderna e suas partes

Existem diversas variações do instrumento, mas o que será analisado é a flauta transversa mais comum, utlizada em orquestras. A flauta transversa possui um alcance de três oitavas, entre o Dó3 e o Dó6. Isso significa que ela abrange aproximadamente da frequência de 260Hz a 2096Hz.

Visão Geral da Flauta Transversa
A flauta transversa que é usada hoje em dia é quase perfeitamente cilíndrica, feita mais comumente em níquel, muitas vezes banhada em prata, e constituída por três parte distintas: o corpo, o pé e o bocal. O bocal possui o orifício por onde se sopra para produzir o som, e seu tamanho e forma podem alterar o funcionamento e, principalmente, a execução do instrumento. A afinação da flauta é feita ajustando a distância entre um ponto demarcado do bocal e o corpo, assim como pela embocadura do