a five billion masterpiece
Os ideais artísticos, e principalmente os objetivos quanto ao produto final mudaram, e por assim dizer, transformaram consigo todo um conceito de obra de arte.
Explicando um pouco melhor, temos que a necessidade de se expressar vem sendo sobreposta por um oportuno campo de, veja só, ganhar dinheiro. Parece obvio e inteiramente ingênuo que sejam recompensados os que transformam matéria em obra, porem não é esta a margem da questão, e sim o fato de que ultimamente os fins justificam, pero no mucho, os meios.
Se vende mais chocar o publico, em então que choque; se vende mais parecer mas não ser, então que pareça e seja qualquer coisa. O que de fato pensa, acredita e faz o artista, não é mais propriamente o q determina ‘A Obra’.
Um dos que talvez tenha dado margem para o inicio dessas tendências em que o que salta aos olhos é o preço e não mais o valor, é Duchamp, que em uma potencial forma de contestar as concepções artísticas de até então, acabou por encorajar os mais desavisados a começarem uma nova era de produção em massa onde qualquer um é artista, da forma que bem entender, basta dizer que é caro e que é conceitual, e será consolidado como se pretende.
Salvo algumas ressalvas, a generalização quanto ao que concebido atualmente é bem posta pois não são poucos os valorizados sem valor algum.
Ps.: A proposito, se vias de fato, ‘A Fonte’ não foi satírica, então é esta indiscutivelmente, a mais nova masterpiece-chair, que une conceito de praticidade e simplicidade com muita inovação.