A FILOSOFIA DA SOPHIA E A PRESENÇA DO SABER DIVINAL
E Heródotpo II no ano 53 de nossa era afirma: Parece-me que Hesíodo e Homero, quanto à idade, foram mais velhos do que eu em quatrocentos anos, e não mais. Eles são os que compuseram a teogonia (genealogia e filiação dos deuses) para os gregos., deram os nomes aos Deuses, distinguiram-lhes honras e artes, e indicaram suas figuras”.
Seria muito afirmar que os “Hesíodos” do presente ou de todos os tempos fazem o mesmo com seus Deuses, ou se for apenas singular, com “seu Deus”?
Qual seria o ser humano que estaria livre de imaginar seu Deus de acordo com seus próprios interesses e moldado exatamente de acordo com seus anseios?
Os mais doutos em espiritualidade da Letra Viva, perceberam claramente que nenhum “Deus ou Deuses” se manifestaram verdadeiramente, isto é, fora dos estados de desvario humano, para se apresentarem aos homens dizendo: Este sou eu, adorai-me!
Platão em A República, no trecho em que figura o diálogo onde Sócrates responde que , Segundo teu raciocínio, é então justo fazer mal a quem não cometeu injustiça?
Ao que Polemarco responde:
- De modo nenhum, Sócrates. Isso parece-me um raciocínio perverso.
- Então- disse eu- é justo prejudicar os injustos e ajudar os justos?
Esta reflexão deixo aos religiosos que fazem suas orações e preces para serem atendidos em suas causas, pois quem pede um favor formula também um desfavor para a parte oposta, e termina sua prece afirmando no amém/amom que seu Deus é um Deus de justiça! Como?
Como é possível colar cacos sem quebrar o espelho?
Wittgenstein, filósofo nascido em Viena em 1889, em seu texto 560 sustenta que: “A significação da palavra é o que explica a explicação da significação” e isto