A família como base para a economia
A FAMÍLIA COMO BASE PARA A ECONOMIA
Paper apresentada como requisito para obtenção de avaliação da atividade à distância 2, pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISULVIRTUAL.
ORIENTADOR: JOEL IRINEU LOHN
PORTO ALEGRE 2008
Nós nos reproduzimos através de gerações sucessivas. E a unidade básica de organização desta reprodução é a família. Ou pelo menos foi: hoje, o processo está se tornando incomparavelmente mais complexo e diversificado.
As famílias são consideradas, as unidades básicas de análises, já que são a unidade institucional mais simples que pode determinar as decisões de consumo e acumulação na economia.
Toda família parte de um nível de necessidades, que devem ser cobertas com um verdadeiro nível de rendimento de hoje e expectativas de rendimentos para o futuro. Ademais, como é lógico, têm um problema; uma restrição orçamentária, a qual representa, o nível máximo de consumo que podem fazer.
Um tema central em Macroeconomia, é a forma como as famílias repartem seu rendimento entre consumo e poupança, sem dúvida, esta é uma das decisões fundamentais que devem tomar as pessoas.
No enfoque neoclássico a família se concebe como unidade, e isso supõe unificação de recursos. Quanto ao recurso tempo, na oferta de trabalho para o mercado trabalhista, cada membro tem em conta as circunstâncias dos outros, e de acordo com a produtividade cada membro decide quantas horas oferecer no mercado trabalhista e quantas destinar às atividades não remuneradas do lar.
Também se assume um rendimento unificado; um aumento real deste pode ter efeitos diferentes para cada membro.
Segundo WAINERMAN (1981), existe evidência empírica que demonstra que se a capacidade de rendimento das mulheres não varia, um incremento no rendimento familiar tende a reduzir sua participação na força de trabalho; ao contrário, se o rendimento do resto dos membros da família permanece constante, um aumento do salário da mulher traduz-se em