A EXPLORAÇÃO DA BORRACHA AMAZÔNICA

A EXPLORAÇÃO DA BORRACHA AMAZÔNICA
O OURO NEGRO
CAVALCANTE, Thays Lima.

O Livro História do Acre: novos temas nova abordagem, do escritor, historiador, doutor, Carlos Alberto Alves de Souza, edição independente, de 2008, mostra-nos em 372 itens uma parte da história do Acre. Entre eles, o autor dedicou dois capítulos do livro para abordar a história da exploração da borracha amazônica.
No capítulo 8 (p. 76-89), o autor descreve que a utilização da borracha amazônica iniciou-se no século XIX, atendendo as indústrias dos Estados Unidos e países europeus como a Inglaterra. No período de colonização do Brasil, Portugal não explorou a borracha, pois os mesmos se interessavam apenas no ouro, na prata, no algodão e em outros produtos que diferente da borracha tinham um mercado consumidor na época.
Como não havia mercado internacional para a borracha, os portugueses investiram nas atividades econômicas voltadas para as “drogas dos sertões”. Essas drogas eram o cravo, a baunilha, a canela, salsaparrilha e o cacau selvagem. Inicialmente o manuseio da borracha era exclusivo dos índios, pois apenas os mesmos sabiam como utiliza-la.
A borracha antes da sua explosão econômica foi utilizada para meios artesanais, como concertos de sapatos, fabricação de bolas e seringas, na impermeabilização de artigos e vestuários e na fabricação de tochas para iluminação e outros diversos objetos em geral.
O capital industrial-monopolista em meados do século XIX encontrou na Amazônia uma oportunidade para investimentos, isso fez com que a produção da borracha fosse altamente estimulada. Assim que ela atingiu o mercado internacional, iniciou-se um processo de corrida às fontes supridoras.
A descoberta da borracha como matéria-prima despertou o interesse da Europa, e assim inúmeros foram os financiamentos feitos pelas indústrias para que os cientistas estudassem ainda melhor a utilidade do liquido que escorria da seringueira. Foram criados vários mecanismos para a utilização da