A existência do TDH
Primeiro vejamos o significado da sigla: TDAH = Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Lendo mais um excelente texto sobre isso – http://equilibrando.me/2013/05/21/o-tdah-existe/ -, refleti, de novo, sobre essa questão: será que o TDAH existe?
Um dos trechos mais verdadeiros no texto, em minha opinião, é:
“Portanto, a resposta à pergunta: “Será que o TDAH existe?” realmente depende da agenda do observador. Pessoalmente, acho que é mais útil descobrir as causas sociais subjacentes da inquietação ou distração da criança e fazer alterações específicas no ambiente social para remover os estressores. A criança ouve seus pais brigando ou discutindo o tempo todo? A criança está sendo abusada? A criança tem um professor que não é capaz de lhe dar a atenção extra que ela precisa, porque tem que lidar com uma sala de aula superlotada?”
Vou procurar responder, a partir de pesquisas e experiências profissionais que tenho/tive tanto como pedagoga, quanto como arteterapeuta e psicóloga. Quando era apenas professora, ainda não havia estudado esse assunto com o mínimo de profundidade, o que é um absurdo (continua sendo, nas formações de hoje…), porque toda formação de professor tinha que ensinar isso, debater, refletir a respeito, etc. Até porque esse tipo de transtorno pode ser encontrado tanto nos alunos quanto nos próprios profissionais da Educação também, assim como nas famílias dos alunos.
Concordo muito com o autor do artigo citado acima. Medicação forte, ainda mais em crianças, só se deve usar em último caso. Porém, é importante não radicalizarmos para um lado ou para o outro. Se há excesso de diagnósticos mal feitos e de medicalização por um lado, muitas vezes sem necessidade ou sem se haver tentado alternativas, outras vezes também há excesso de pensamentos do tipo “resolvo isso sozinho; basta o amor da família e dos amigos; se houver mudança em relação a desigualdade social em que vivemos tudo se resolverá; essa pessoa