A Evolução da Manutenção
A história da Manutenção acompanha o desenvolvimento técnico-industrial da humanidade. No fim do século XIX, com a mecanização das indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros reparos. Até
1914, a Manutenção tinha importância secundária e era executada pelo mesmo efetivo de operação. Com a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas passaram a estabelecer programas mínimos de produção e, em conseqüência, sentiram necessidade de criar equipes que pudessem efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado à operação, cujo objetivo básico era de execução da Manutenção, hoje conhecida como Corretiva.
Assim, os organogramas da empresa apresentavam o posicionamento da Manutenção como indicado na Figura 1.
Esta situação se manteve até a década de 30, quando, em função da Segunda Guerra Mundial e da necessidade de aumento de rapidez de produção, a alta administração industrial passou a se preocupar, não só em corrigir falhas, mas evitar que elas ocorressem, e o pessoal técnico de
Manutenção passou a desenvolver o processo de Prevenção de avarias que, juntamente com a correção, completavam o quadro geral de Manutenção, formando uma estrutura tão importante quanto a de operação, passando os organogramas a se apresentarem como indicado na Figura 2.
Entretanto essa Manutenção era basicamente baseada no tempo, ou seja, em períodos prédefinidos em dias, ou em horas de funcionamento, ou em semanas, ou em quilômetros rodados ou em número de operações, a máquina era parada para uma “revisão geral” onde eram efetuadas a limpeza, as substituições, os ajustes e os reparos. Esse tipo de atividade seguia um conjunto de tarefas (instrução de Manutenção) normalmente elaboradas a partir da experiência dos mantenedores e/ou recomendações dos fabricantes. Este tipo de Manutenção ficou conhecido como
“preventivo periódico” ou “preventivo sistemático”.
Por volta de 1950,