A EVOLUÇAO DAS COINHAS

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A EVOLUÇÃO DA COZINHA

Introdução- Durante quatro séculos de história, a exteriodade representou a característica mais marcante da cozinha e demais áreas de serviço da casa brasileira. O clima quente exigia distanciamento do fogão. Os colonizadores portugueses quando não usavam os poiais, degraus dispostos entre a parede e o chão para servir de assento, construídas em torno dos fogões, faziam as refeições de cócoras, ao redor da panela disposta no chão, exatamente como os indios . Os portugueses trouxeram consigo equipamentos próprios de suas cozinhas, como fogões portáteis, tachos, caldeirões e outros apetrechos. Núcleos bandeirantes chegaram a implantar o fogão á moda européia com coifa e chaminé. Mas, no geral, cozinhava-se praticamente no quintal, em recipientes que se apoiavam em pedras dispostas no chão, sobre o fogo que ardia no centro.

Segundo Gilberto Freire “Casa Grande e Senzala”, a índia foi a primeira “empregada doméstica dos lares brasileiros e, note-se, depois de já ter sido amante, concubina e até mesmo mulher de verdade”.
Assim implantou-se a cozinha no Brasil, apta a preparar o novo cardápio do colonizador..

Família de fazendeiros, de Johan Moritz Rugendas. Século XIX. O interior da casa mostra como os colonizadores vivian sobriamente, até mesmo os grandes latifundiários.

A partir de 1877,( documentado por Maria Cecília Naclerio Homem), com o abastecimento de água e gás, transportes coletivos facilitando a aquisição de gêneros alimentícios, recursos como torneiras e azulejos, transformaram as áreas de serviço nas grandes cidades, tornando-as mais funcionais, concentradas e limpas.

Sede do engenho nordestino com duas cozinhas ( Casa Grande e Senzala- Gilberto Freire)

Utensílios de cozinha

A São Paulo em 1888 já contava com 5 mil edificações servidas pelo sistema de captação de água. Pouco depois a implantação dos serviços de vigilância sanitária tornou obrigatória certas

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