A empresa de corpo, mente e alma
MENTE E ALMA
1. A EMPRESA-OBJETO 2. A EMPRESA-INTELIGENTE 3. A EMPRESA-SENSÍVEL 4. A EMPRESA-PLENA 5. EXPLICANDO A TRÍADE CORPO/MENTE/ALMA
A EMPRESA-OBJETO
“Nunca confunda movimento com ação”
Ernest Hemingway
A empresa que perdeu a hora
Tempo não havia! “Ai, Jesus!”, “O dia devia ter mais de 24 horas”, “Ah! Se você tivesse em meu lugar”, “Eu sou só um”, “Não vai dar”, “Estou no sufoco”, “Chiiii”.
Essas frases eram ditas diariamente por quase todos na empresa. A palavra “urgente”, que havia em uma etiqueta gomada nos memorandos e envelopes, não servia mais para nada. Há pouco tempo a diretoria introduzira a palavra “urgentíssimo” no vocabulário da empresa na ânsia de conseguir que as coisas fossem feitas em tempo.
Os próprios dirigentes viviam no emaranhado dos problemas do dia-a-dia, atuando como bombeiros gerenciais, sempre apagando incêndios e muitas vezes rendendo-se às labaredas. Todos na empresa pareciam baratas tontas: os gerentes não se entendiam, existiam conflitos diários, os funcionários não se motivavam e todos queriam ver o circo pegar fogo. Aliás, não é para isso que existe o bombeiro-dirigente?
É difícil estabelecer prioridades quando a empresa não possui com clareza a definição de seus objetivos estratégicos.
É difícil ter estratégias quando os dirigentes se ocupam em demasia com decisões operacionais.
Uma empresa cujos dirigentes vivem resolvendo problemas é uma empresa que vive do passado. O que é um problema? É algo que não foi bem- feito quando devia e volta revigorado, incomodando o presente. Acontece que os dirigentes que cuidam doze horas por dia do presente e do passado não têm tempo para preparar o futuro.