A Ditadura Militar
O Golpe Militar de 1964:
Pressionado pelas massas populares e por Brizola (cunhado de João Goulart), Jango toma uma decisão, vai ao Congresso Nacional e propõe as reformas de base. Eles não aceitaram. Jango então pede o povo para pressionar o Congresso. A reforma de base iria tomar terras e a igreja tinha muitas terras. A igreja então manda um recado de que não mexeriam em suas terras. João Goulart bate de frente com a igreja, que começa a fazer discursos nas missas contra ele. Seis dias depois de um comício que houve na central do Brasil, a igreja e a elite fizeram a “marcha pela família com Deus e a liberdade”, com muitas pessoas. Jango foi deposto. Com a deposição de João Goulart, assumiu a presidência Ranieri Mazzilli (presidente da Câmara dos Deputados). Em 9 de abril de 1964 foi decretado o AI-1 (Ato Institucional nº 1) que estabelecia eleições indiretas para o próximo Presidente da República e dava ao Executivo Federal, durante seis meses, poderes para cassar mandatos, suspender direitos políticos, modificar a constituição e decretar o estado de sítio (suspensão temporária dos direitos e garantias individuais previstos na constituição).
No dia 10 de abril, pressionado, o Congresso Nacional elegeu o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que assumiu a presidência no dia 15 do mesmo mês.
Castelo Branco (1964 – 1967):
Revogou a lei de remessas de lucro para o exterior;
Rompimento das relações diplomáticas com Cuba;
Adoção do Paeg (Programa de Ação Econômica do Governo);
Combate à inflação;
Redução dos salários;
Favorecimento da entrada no país de capital estrangeiro;
Fim da estabilidade no emprego e criação do FGTS
Criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social);
Criação do SNI (Serviço Nacional de Informação) sob o comando do general Golbery do Couto e Silva;
AI-2: estabelecimento do bipartidarismo, a Arena (Aliança Renovadora Nacional) de situação, e o MDB (Movimento