A crítica social contida na obra "vidas secas"
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Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE
Publicação: dd de mmm de 2009
TRABALHO APRESENTADO NO EVENTO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDADE SÃO CAETANO DO SUL resumo O presente artigo tem como objeto de estudo analisar a crítica social presente na obra “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, na qual o autor denuncia a exploração latifundiária, o abuso do poder representado na personagem do soldado amarelo, e também estudar a linguagem utilizada pelo autor na obra, em especial, o uso do discurso indireto livre que permite ao autor mostrar os pensamentos, expectativas, sentimentos das personagens. E para o desenvolvimento deste artigo utilizou-se a pesquisa bibliográfica, foram consultados livros que abordavam a vida e a obra de Graciliano Ramos, bem como livros de críticos literários que tratavam da obra e também outros que descrevem o contexto histórico, social e cultural da época em que ela foi publicada. “Vidas Secas” não é somente um romance, mas o relato da realidade vivida pelo retirante nordestino.
Palavras-chave: Vidas Secas, Graciliano Ramos, Crítica Social, Linguagem.
1. INTRODUÇÃO
O ROMANCE “VIDAS SECAS”, DE GRACILIANO RAMOS, PUBLICADO EM 1938, PERTENCE À SEGUNDA FASE DO MODERNISMO NO BRASIL, QUE ACONTECEU DE 1930 A 1945. A GERAÇÃO DE 30 VOLTA-SE A UMA LITERATURA PARTICIPATIVA, DE INTROMISSÃO NA VIDA POLÍTICA, COM COMPROMISSO DE DENÚNCIA SOCIAL. NESTE MOMENTO SURGE TAMBÉM O ROMANCE REGIONALISTA QUE RETRATA A REALIDADE SOCIAL DO INTERIOR DO PAÍS. TRATAREMOS NESTE ARTIGO DO REGIONALISMO DO SERTÃO NORDESTINO, NO QUAL OS PRINCIPAIS TEMAS SÃO A FOME, A SECA, A