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A tecnologia trouxe muitos benefícios para a área de saúde. São equipamentos modernos utilizados para diversas finalidades que nos fizeram entender melhor as doenças, descobrir peculiaridades dos transmissores e tratar com maior efetividade as enfermidades. Entretanto, mesmo trabalhando com materiais de última geração, ainda pecamos muitas vezes em ações básicas.
A lavagem das mãos é uma delas. Todo profissional de saúde sabe da revolução que o simples ato de lavar das mãos causou nas ciências médicas. A diminuição de contaminação foi drástica a partir do momento que os profissionais passaram a lavar as mãos entre exames de diferentes pacientes. Mas, ainda hoje vemos profissionais que não lavam as mãos antes de examinar um paciente, ou depois de removerem as luvas. A importância desse ato é tamanha que até para aqueles que não são profissionais da saúde, lavar as mãos é sinal de higiene. Inclusive propagandas foram veiculadas na televisão e rádio, na época em que a gripe A estava se alastrando rapidamente, para lembrar que devemos lavar as mãos sempre.
Outro comportamento incorreto que ainda vemos em profissionais de saúde é o cuidado com a vestimenta. Todo aquele que trabalha com risco de contaminação deve usar uma série de itens que compõem o que chamamos de Equipamento de Proteção Individual (EPI). Um dos principais componentes do EPI é o jaleco, também conhecido como avental. Seja o jaleco branco (normalmente usado) ou colorido, trata-se de uma barreira contra a contaminação e, portanto, não deve sair do ambiente contaminado. Ou seja, ir até a lanchonete do hospital ou sair da clínica pra "respirar um ar puro" vestindo o jaleco não pode. Fazendo isso, estamos colocando em risco nossa própria saúde e a de outras pessoas. Já que muitos microrganismos sobrevivem durante dias sobre nossas roupas.
Andar com a máscara apoiada no queixo ou com o estetoscópio pendurado no pescoço fora do ambiente de trabalho, também são atitudes