A construção da violência contra idosos
POLO
Itapetininga
2013
A violência ao idoso torna-se ainda mais preocupante se compreendermos que o acelerado crescimento da população de idosos, apesar de ser considerado fator positivo para a história do desenvolvimento da humanidade, não ocorre em consonância com a criação de medidas que visem a garantir a qualidade de vida desses indivíduos. Ao contrário do que se imaginava, esse crescimento apontou problemas de ordem social, política e econômica, fomentando a criação e o desenvolvimento da violência. Quais medidas poderiam acabar ou diminuir com esses problemas tão alarmantes na sociedade?
Os maus tratos estão diretamente relacionados com a pouca qualidade de vida dos idosos e com a inexistência de projetos de vida estruturados e individualizados que satisfaçam as necessidades de cada idoso.
É prioritário que para os idosos exista uma ocupação em qualquer atividade que lhes de prazer e os faça sentir úteis, pois a falta de ocupação tem efeitos nefastos sobre qualquer ser humano. Temos que combater a filosofia do individualismo que impera na nossa sociedade, de modo a caminharmos para uma sociedade mais solidária.
É necessária a mudanças, pois a qualidade de vida dos idosos num futuro próximo dependerá das mudanças na forma como a sociedade perceber e responder ao envelhecimento.
O principal agente dinamizador deve ser o trabalhador social. Estes profissionais enquadrados em equipes multidisciplinares, muito poderão contribuir para a construção de uma sociedade que integre todas as pessoas, independente de idade, do gênero e raça.
Os trabalhadores sociais devem dinamizar projetos e desenvolvimento de ações de múltiplas naturezas e em distintos planos e espaços: governamentais, não governamentais, comunitários e familiares, com o principal objetivo de criar condições para encarar a velhice e os problemas a ela associado, não somente os idosos, mas e população em geral.
A grande ação desses