A civilização romana
A civilização romana, filha da Grécia, cobre mais de doze séculos da nossa história – da fundação de Roma em 753 a.C. até ao século V da nossa era.
A ORIGEM DE ROMA
Roma nasceu da fusão de um grupo de aldeias Latinas e Sabinas existentes nas colinas da região.
Os Etruscos (625 a.C.) transformaram a federação destas aldeias em cidade, impondo-lhes um governo monárquico. Na base da cidade, as Gentes, grandes famílias, cujos membros, patrícios diziam provir de um antepassado comum, representavam a aristocracia, sendo os proprietários das terras, únicos com acesso às honras públicas e ao sacerdócio. Já a massa popular, a plebe, não tinha, no princípio, nenhum direito político ou judiciário. O rei governava absoluto, sendo assistido pelo senado, conselho de anciões, composto pelos chefes das Gentes.
O povo era dividido em três tribos e dez cúrias e reuniam-se nas assembléias dos comícios curiais. Cada tribo contribuía para a defesa do estado com cem cavaleiros e 10 centúrias (unidade básica do exército romano).
Alguns historiadores afirmam que o rei Tarquínio, último monarca etrusco, deixou de privilegiar a aristocracia, estes se pondo contra a monarquia, já bastante enfraquecida, formaram a república. O poder executivo passou do rei para dois magistrados, os pretores, depois chamados de cônsules.
A tradição atribui ao período pré-republicano, o governo de sete reis: Rômulo, segundo a lenda, o fundador de Roma.
Os reis Latinos e Sabinos: Numa Pompílio, Tulo Hostílio e Anco Márcio.
Os monarcas Etruscos: Tarquínio, o antigo, Sérvio Túlio e Tarquínio, o soberbo.
Muitos estudiosos da história antiga, dentre eles Moses I. Finley, discordam desta relação dos monarcas por vários motivos. Dentre os motivos principais podemos citar o fato de Rômulo, possível fundador de Roma e seu primeiro rei, ser baseado em uma série de lendas. Outra seria o fato de se tratarem de sete reis que governaram dentro de um período de 250 anos aproximadamente (os