A circulação da informação
Apos ter concluído o Doutoramento, Kuhn tornou-se professor em Harvard. Lecionava a disciplina de Ciências para alunos de Ciências Humanísticas. A estrutura desta disciplina baseava-se nos casos mais famosos da História da ciência, pelo que Kuhn foi obrigado a familiarizar-se com este tema, o que foi determinante para o desenvolvimento da sua obra, " A Estrutura das Revoluções Científicas", em 1962. A obra tornou-se uma referência obrigatória para entender a História e a Filosofia do conhecimento científico e a sua tese fundamental consiste na convicção de que as ciências não progridem uniformemente, de uma forma contínua e cumulativa, tendo, por fim, a concretização de verdades. O progresso científico é, pelo contrário, descontínuo, feito por ruturas, que transformam por completo o paradigma científico em causa.
Ele defendia que a evolução da ciência depende do trabalho dos cientistas. Para Kuhn um cientista é um investigador condicionado, contextualizado e dependente da época em que as experiencias são realizadas e do facto dos estudos serem aprovados ou não por outros cientistas. Chama-se a isso Paradigma Cientifico.
Um dos principais conceitos de Kuhn é o Paradigma. Um Paradigma é um conjunto de teorias, de regras, de métodos e de formulas que são aceites pela comunidade de cientistas.
Kuhn defendia que a mudança de um paradigma (representação de um padrão a ser seguido) significa um modo diferente de olhar o real e não um fator cumulativo à experiência. Por exemplo, esta imagem em que podemos ver uma rapariga e uma idosa. Para Kuhn o que é verdadeiro num paradigma pode não ser noutro.
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