A cidade e as serras
Quando retornou a Paris, voltou a viver na mansão com Jacinto. No entanto, encontrou um amigo abatido e tomado pelo tédio da mansão farta de “civilização”: elevador, milhares de volumes de livros, abotoadores de sirolas, um relógio com o horário de todas as capitais do mundo e a órbita dos planetas.
A vida seguia em meio a todas as modernidades. Em certo momento Jacinto recebeu uma carta noticiando que o local onde estavam enterrados os avós e o resto da família havia desmoronado. Jacinto ordenou a construção de um novo local para abrigar os mortos. Em meio a tais acontecimentos, dia a após dia, ele se fadigava mais da vida. Os bailes, como o feito para o Grão-duque, não o satisfaziam e as visitas aos bosques também não.
Foi então que ele anunciou sua partida para Tormes, com a intenção de presenciar a cerimônia em homenagem à construção feita para seus antepassados. Assim vários artefatos foram enviados às serras onde Tormes se localizava e por lá a casa era preparada para receber Jacinto com toda a sua necessidade por civilização.
Partiu em abril e junto com ele José Fernandes e Grilo.
Por fim, depois de uma longa viagem, chegaram a Tormes, no entanto nada estava pronto nem mesmo a chegada deles era esperada. Ainda por cima suas malas haviam sido perdidas. Instalaram-se precariamente em Tormes. No dia seguinte José Fernandes foi pra Guiães, que era a fazenda vizinha e assim mandaria para Jacinto algumas roupas para que pudesse embarcar de volta.
Assim fez, e escrevendo a