A China, com suas peculiaridades é considerada como um inevitável pólo de poder no século XXI, diante da sua expressiva população, economia e força geopolítica, que a transformou em mais do que uma potência regional, em um mercado de interesse global. Este país de história milenar, possui seu desenho atual iniciado com a revolução socialista de Mao Tsé Tung, em 1949, com incondicional apoio soviético. Com o final da URSS, a China não realizou a sua abertura política, que seria tão danosa quanto a abertura soviética de Mikail Gorbachev, com a perestróika e a glasnost, pois inevitavelmente causaria um impacto econômico, social e geopolítico ainda maior. Esta manutenção do Partido Comunista Chinês associado a uma abertura parcial do socialismo deste país ao capitalismo, criou um gigante na Ásia, que apresentou taxas de crescimento em torno de 10% ao ano pós muro de Berlin e em 2009, no transtorno da crise internacional, apresenta indicadores em torno 8% . Com uma população de mais de 1,3 bilhão de habitantes e considerada a 2ª maior economia do mundo por PIB PPC e a 4ª por PIB cambial, faz da China o mais célebre do grupo dos BRICS, que possui status planetário, com direito a assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. A China possui ainda mais afinidades históricas com os vizinhos da Ásia, como os Tigres Asiáticos, por exemplo, onde grande parte da elite econômica destes países é descendente de chineses. Além disso, seu principal concorrente na região é o Japão, que em função do histórico imperialista, é visto com cautela, mesmo quando realizou grandes aportes financeiros que possibilitaram o afloramento da economia dos Tigres. Em função de atrair investimentos do mundo todos para seus país, os chineses se fortalecem o plano regional e se consolidam-se como a principal potência do oriente, com reservas estimadas em 2 trilhões de dólares americanos. Aliado a