A Catedral
INFORMÁTICA INDUSTRAL – 2º ANO
ANÁLISE DE POEMA
POEMA: A Catedral AUTOR: Alphonsus de Guimarães
GRUPO: Beatriz Rodrigues, Grazielle Rodrigues, Nicole Mendanha, Sofia Mendonça e Vinicius Rafael
1. Quem foi Alphonsus de Guimarães?
Escritor Brasileiro nascido em Ouro Preto, no dia 24 de julho de 1870 e veio a falecer em Mariana, no dia 15 de julho de 1921.
Matriculou-se em Direito em São Paulo, mas formou-se na Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais.
Em 1899 estreou na literatura com dois versos: Septenário das dores de Nossa Senhora e Câmara Ardente, e Dona Mística e em 1902 publicou Kyriale.
Em 1906, tornou-se Juiz Municipal de Mariana, para onde se mudou com sua esposa e filhos e ficou conhecido como “O Solitário” devido ao estado de isolamento completo.
2. A Catedral
Entre brumas ao longe surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
3. Título do poema
O título foi escolhido de forma intencional por Alphonsus para