A Carta De Lei Do S Culo XVIII
casamentos no sec.XIX o casamento era essencialmente um ato de aquisição: o noivo "adquiria" a noiva, a transação era selada por meio de pagamento de uma moeda de ouro ou prata. na maioria das vezes, o casamento era arranjado pelos pais do casal, transformando-se numa união forçada, prevalecendo a dominação do homem sobra a mulher. as funções do casamento voltavam-se para criação dos filhos, a transmissão de valores, servindo como núcleo econômico e organizador das tarefas diárias da vida. no passado, um jovem casal que iniciava uma vida a 2 tinha maior suporte emocional e logístico, pois contava com o apoio de figuras da família (antes numerosas). os casais de hoje estão remando num bote sozinhos, trabalham fora e a criação dos filhos tornou-se mais complexa. à saída da comitiva nupcial da casa dos pais da noiva e à sua vinda, à chegada na matriz, tocava a banda de musica, entusiasticamente, marchas e dobrados. a noitinha começavam as danças: valsas, as polcas, o galope, as quadrilhas marcadas em francês por alguém, o par marcante. não havia entre os jovens de ambos os sexos essa excessiva familiaridade, que existe hoje, tão nociva ao prestigio da mulher. durante o noivado as duas famílias regulam as condição e valor dos dotes e marcam a data de assinatura do contato. chegado o dia, os noivos vão com os parentes mais próximos ao notário, ou vem este a casa da noiva.
....
No Brasil a instituição casamento já esteve em alta e em baixa. Desde o início de nossa história até meados do século XX o casamento era o bem mais desejado por qualquer moça, fosse de origem rica ou pobre, fosse de família ou mesmo de vida fácil. O motivo? Herdeiros de uma cultura européia religiosa e