A Cabana (Resenha)
Mack carrega um trauma de infância, com um pai alcoólatra que bebia até cair, batia em sua mãe e depois pedia perdão a Deus. Aos treze anos, resolveu sair de casa e para deixar a mãe e as irmãs livres desse homem perverso, colocou veneno de rato na bebida de seu pai e foi embora. Deixou um bilhete pedindo perdão para sua mãe, e prometeu nunca mais olhar pra trás, e foi assim por muitos anos. Passou um tempo estudando e trabalhado fora do país, mandava dinheiro ao avô que repassava a sua mãe. Fez as pazes com suas irmãs e foi morar em Oregon, onde conheceu a doce Nannete A. Samuelson, casou se com ela e estão juntos há 33 anos. Nesse longo casamento, tiveram cinco filhos, Jon que já é casado, Tyler um jovem recém formado na faculdade, Josh e uma das garotas, chamada Katherine cursam o colegial e Melissa a caçula, mas que todos gostavam de chamá-la de Missy.
O livro está mais voltado a um acontecimento em especial, que marcou a vida de Mack, algo que ele titulou como “A Grande Tristeza”. Mack não era muito religioso, até freqüentava a igreja, mas não se sentia a vontade. Sempre falava de Deus e religião, com certo sarcasmo que as pessoas não compreendiam. Ao contrario de sua esposa Nan, super religiosa, e sempre demonstrava um certo carinho e proximidade de Deus, chamando-o de papai. Certo dia em sua casa, atormentado pela “grande tristeza” e rodeado por uma tempestade de neve, Mack resolve agasalhar-se bem e ir até a caixinha do correio buscar as correspondências esquecidas há alguns dias. O frio absurdo e a ventania fez com que ele caísse alguns tombos até chagar ao seu destino, quando finalmente consegue, depara-se com apenas um bilhete que estava escrito:
“Mackenzie, Já