A Brevidade Da Vida Deste Mundo E A Eternidade Da Vida Da F
A Brevidade da Vida deste Mundo e a Eternidade da Vida da Fé digg “Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará.”(Sl 39.6)
“porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram.” (Sl 39.12)
Estas duas af irmações do salmista são duas maneiras dif erentes de colocar a mesma coisa. Há um pensamento comum em ambas, mas as associações com as quais este pensamento comum está ligado nestes dois versículos são distintamente dif erentes. A primeira é amarga e triste e uma verdade sombria. A segunda, que salta do mesmo f ato, chama por bem-aventurança e esperança. A primeira é uma af irmação que retrata a experiência do mundo; e a segunda é uma verdade de f é.
Aqueles que, dif erentemente do salmista, não vivem como se f ossem peregrinos e f orasteiros neste mundo, certamente haverão de descobrir e experimentar, em sua grande maioria, no ocaso da vida, que muito daquilo em que empenharam toda a sua energia para darem sentido e signif icado à sua existência, não passou de tesouros passageiros que amontoaram para o vento, e dentre estes, pode ser incluído o seu próprio corpo e mente que são desgastados pelo breve tempo que aqui passamos.
Vemos portanto, que o deslustre da idade avançada, em muitos, não signif ica necessariamente que tenham aberto mão de viver, mas, sim, que chegaram à conclusão que não vale a pena se empenhar tanto naquelas coisas que antes tinham tanto brilho e importância para eles, e que agora podem enxergar melhor, sem ter a visão embaçada pelo of uscar das paixões que são inerentes mormente à juventude, que elas não são tão importantes quanto costumavam pensar no passado.
Mas todos aqueles que alcançaram corações sábios para saberem contar os seus dias, não colocam as suas melhores expectativas neste mundo, senão