a aventura do pensamento contemporanio

A ideia do progresso manifesta-se com muita força na segunda metade do seculo. A consciência histórica e estética não é muito incentivada, há muitas dúvidas, em especial o tema das ruínas está bastante presente neste seculo. Citando alguns exemplos:
Pinaresi, desenhador e gravador italiano tenta a recuperação das ruinas e dos monumentos antigos.
Hubert Robert, também gravador e desenhador, francês pintando os templos romanos em ruinas que são os vestígios de história antiga em decadência.
Diderot diz -“vejo o mármore dos túmulos a desfazer-se em poeira; e não quero morrer”.
Todos se juntam para se manifestarem contra o anti-progresso.
Rousseau nos seus dois discursos salienta mais o tema da degradação que o do progresso. No discurso sobre as ciências e as artes, afirma que estas corrompem os costumes e ajudam os tiranos a subjugar os homens retirando-lhes a liberdade. No Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, sita a degradação com o aparecimento da propriedade privada. A propriedade gera a degenerescência.
Buffon, Turgot e Condorcet trazem a ideia do progresso.
Buffon – encara a história humana através de uma lei de progresso. Faz o elogio do género humano. Cré no programa da civilização.
Turgot – politico e economista francês, que será Inspetor Geral das Finanças, realiza diversas reformas económicas em que afirma a ideia do progresso, é em 1750 que afirma a perfectibilidade que distingue o homem do animal.
Condorcet, politico e filoso consagrou toda a sua vida ao combate às iniquidades. É o primeiro matemático autor de um ensaio sobre o Calculo Integral. È membro muito jovem da Academia de Ciências Francesa. Toda a vida luta pelos direitos do homem, das mulheres, dos judeus e dos negros. Mais tarde é preso e morre, talvez suicídio. Na redação do seu Esboço deve ver-se a ideia de Progresso. Condorcet distingue dez épocas: divide a evolução do espirito humano em nove etapas referente ao passado, enquanto a décima