A AVALIAÇÃO DA DOR ONCOLÓGICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO
O propósito deste trabalho é dar ênfase à conseqüência mais deletéria do câncer – a dor - na criança e no adolescente. Devido ao seu alcance e destruição no portador, faz-se necessário uma ampla análise dos conceitos de câncer por vários autores. É de suma importância analisar, também, sua fisiopatologia, histórias naturais e seu desenvolvimento em crianças e adultos. Por se tratar de uma doença que acomete um número gigantesco de pessoas no mundo, o estudo da dor causada pelo câncer é um fator prevalecente e digno de estudo, portanto, dar-se-á ênfase à dor na criança e no adolescente com câncer, bem como uma abordagem sobre a dor oncológica de forma ampla, o que gera essa dor e os cuidados, avaliação, mensuração, manejo e as características definidoras da dor oncológica. No intuito de que haja uma compreensão melhor de dor, destacam-se também os conceitos de dor de forma genérica, ou seja, independentemente da dor oncológica. Com ênfase que será dada à dor oncológica, esta pesquisa culmina com uma análise cuidadosa da avaliação, intervenção e assistência de enfermagem no manejo da dor em pediatria, cujo propósito é demonstrar que o enfermeiro é o elo entre o paciente pediátrico e o médico, no que diz respeito ao objetivo de amenizar o sofrimento causado pelo dor. A propósito, acredita-se que o presente estudo proporcione uma visão contextualizada, ampla e coerente ao enfermeiro no que diz respeito à dor oncológica, mostrando a necessidade de intervir sempre que haja necessidade em todos os episódios de dor, mesmo nos casos de crianças e ou adolescentes em fase terminal, avaliando e mensurando a dor para que haja uma prescrição à altura de sua diminuição ou controle. No que diz respeito ao paciente terminal, por sua dignidade como ser cognitivo que é, cabe-lhe o direito a uma morte digna, e isto só é proporcionado quando o enfermeiro está apto a