A atividade financeira do estado e sua itervençao na economia
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Teoria da LegitimidadeA teoria da legitimidade, conforme Dias Filho (2007, p. 6), “baseia-se na idéia de que existe uma espécie de contrato social entre as organizações e a sociedade em que atuam, representando um conjunto de expectativas implícitas ou explícitas de seus membros a respeito da forma como elas devem operar”. Uma forma da entidade demonstrar o cumprimento deste contrato é por meio das evidenciações contábeis.
Quando a entidade não realiza as suas atividades em conformidade com o que a sociedade espera, torna-se necessário a ampliação dos níveis de evidenciação e gera-se o aumento dos custos políticos.O aumento de evidenciações contábeis pode ter como intuito diminuir o impacto negativo na sociedade de algum evento, ou mesmo, para demonstrar aos usuários que a entidade está atendendo o que a legislação estabelece. A teoria da legitimidade e a hipótese dos custos políticos abordam elementos que levam atores sociais a agir de determinada forma para recuperar ou manter sua reputação social.Organizações com custos políticos potencialmente elevados, embora não seja uma prerrogativa exclusivamente delas, quando se sentem ameaçadas na sua legitimidade,necessitam e procuram ampliar as evidenciações compulsórias e voluntárias, recuperando ou diminuindo a possibilidade de perda da legitimidade. A legitimidade é definida por Daft(1999, p. 347) como “a perspectiva de que as ações de uma organização são desejáveis,corretas e apropriadas dentro do sistema de normas, valores e crenças do ambiente”.
A teoria da legitimidade e a hipótese do custo político, de acordo com Silva e
Sancovschi (2006, p. 4), “ajudam na explicação do aumento da evidenciação social, principalmente quando existe pressão pública sobre as empresas para serem ou parecerem mais responsáveis nos campos social e ambiental”. Pressupõe-se que os gestores ampliam as evidenciações de aspecto social, ampliando a sua legitimidade e evitando a intervenção política em