A ascenção do Cristiansmo no Ocidente
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1RESUMO DA OBRA – A ASCENSÃO DO CRISTIANISMO NO
OCIDENTE
Bardaisan morreu em 222. No Livro das Leis das Nações sustentava a possibilidadede mudanças para os costumes, vistos como imóveis segundo Peter
Brown, através da adoçãodo livre-arbítrio. No mesmo século de sua morte, houve significativas transformações no cenário romano. No mundo oriental, a dinastia sassânida (que governou a Pérsia entre 224 e651) formou um império poderoso. Na região do império romano, após a crise do século III (235-284), houve uma recuperação que engendrou profundas mudanças.
No período de crise, ocorreram falências, fragmentação política, grandes derrotas militares, mas a ação de Diocleciano entre 284 e 305 trouxe a superação. A sua política garantiu maior controle sobre as regiões por causa do sistema de co-imperadores, chamado de “Tetrarquia”.
Dessa forma, o imperador e os seus agentes passaram ter as funções que,durante muito tempo, eram delegadas às elites locais. Como o autor demonstrou, apesar dareestruturação, a sociedade romana estava abalada e ansiosa pelo retorno da nova lei.”O primeiro grande artífice da renovação imperial” foi Diocleciano. Embora o peso da burocracia tenha aumentado em seu governo.
Peter Brown sustentou que a cobrança deimpostos não passou de 10% do excedente agrícola. Na realidade, a grande modificação foi em relação da forma como o Estado lidava com as elites locais. Os poderes locais perderam os privilégios; apenas a corte imperial passou a ser fontede privilégios honoríficos, as cidades que se desenvolveram, a partir de então, foram aquelastransformadas em centros administrativos. O exemplo mais visível desse novo tipo de cidadefoi o de Constantinopla, criada em 327, pelo imperador Constantino. Trata-se da “nova Roma” oriental. Assim, foram criadas em cada região uma Metropolis, ou seja, uma cidadecuja função era a de centralizar a administração, levando as demais cidades a uma condiçãomenor. O u t r o a s p e c t o a b o